Em janeiro de 2017, a Paróquia São Francisco de Assis enviou um grupo de
indígenas ticuna (Clebson Muratú Ahué, Antelmo Pereira Angelo e Ortencio Santiago) para uma incursão no Igarapé do Tacana, passando por todas as
comunidades indígenas (Ticuna e Kokama) desde a boca até as primeiras comunidades que ficam
próximas de Tabatinga no igarapé Urumutum.
O objetivo foi coletar assinaturas e imagens da degradação
que tem acontecido. O LIXÃO de Tabatinga tem sido despejado muito próximo deste
Igarapé causando a poluição com todas as suas consequências. Lembramos que o
rio com sua ÁGUA é fundamental para a manutenção da vida das várias comunidades que estão neste
igarapé (Terra da Paz, Nossa Senhora Aparecida, Nova Jerusalém, Pena Preta, Santa Rosa, Novo Cruzador, Monte Sinai, Nova Extrema, Estrela da Paz e Água Limpa).
Estas águas são utilizadas para o banho, a lavagem de utensílios e
roupas, transporte, e dele vem o PEIXE que é a base de sustentação da vida
deste povo.
Após a coletagem destas assinaturas juntamente com as fotos,
encaminhamos para o Bispo diocesano Dom Adolfo que entregou para o promotor de Tabatinga.
Nas últimas décadas se tem falado sobre a degradação do
ambiente, por isso, como os municípios ainda continuam deixando
que estes sinais de ameaça ainda aconteçam?
Temos esperança que este passo tomado por estas
populações indígenas do Tacana que ainda não ecoa, cresça e possa ser ouvido!
Algumas imagens deste movimento e CLAMOR que desde 2017 continua sem SOLUÇÃO: